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A resposta curta é: não ao seguro tradicional, mas sim a um tipo de proteção especial – e muitos profissionais sequer sabem disso.
Se você emite boleta de honorários no Chile, ou seja, trabalha de forma independente, a sua proteção não vem via AFC como nos contratos CLT, mas existe outra alternativa: o Seguro de Invalidez e Sobrevivência (SIS) e os benefícios do Régimen de Protección Social para Trabajadores a Honorarios.
Você não tem acesso ao seguro da AFC se trabalha com boleta de honorários.
Isso porque o sistema foi desenhado para trabalhadores com contrato de trabalho formal (regido pelo Código do Trabalho).
A lógica do Estado é: quem trabalha por boleta não pode ser “demitido”, já que não existe um vínculo de subordinação.
Mas na prática…
Situação | Com contrato CLT | Com boleta de honorários |
---|---|---|
Demissão/Inatividade | Recebe seguro de cesantía | Não recebe nada |
Licença médica | INSS cobre parte da renda | Apenas se pagou cotizações |
Acesso ao FCS | Sim | Não |
✅ 1. Pague as cotizações obrigatórias no processo de declaração de imposto de renda (Operación Renta).
✅ 2. Faça uma reserva financeira de emergência equivalente a 3 a 6 meses de renda.
✅ **3. Considere formalizar vínculos com contratos CLT onde possível.
✅ 4. Avalie um seguro privado de cesantía ou de renda temporária.
✅ 5. Busque orientação no SII ou com um contador sobre como manter suas contribuições em dia.
Trabalhar com boleta de honorários dá mais liberdade, mas também mais riscos.
Você está por conta própria — e se não se proteger, ninguém vai fazer isso por você.
Se você ignorar suas contribuições ou achar que “nunca vai precisar”, a conta pode chegar na pior hora — com a geladeira vazia e os boletos acumulando.
Atenção e planejamento financeiro não são luxo: são sobrevivência.